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sexta-feira, 16 de abril de 2010

MEU MUNDO INFANTIL




Me disseram que o mundo era colorido, que as nuvens eram feitas de algodão doce.


Disseram ainda que, todas as crianças eram felizes que brincavam como eu.


Disseram que o mundo era como um parque de diversões, onde todas as pessoas sorriam e viviam em harmonia.


Quando cresci vi que as nuvens não eram feitas de algodão doce e sim de um processo de reações bem complexo. E que nós seres humanos estávamos danificando esse processo.


Quando saio na rua vejo que nem todas as crianças são felizes e nem brincam como eu brincava.

Muitas trabalham, se prostituem e sofrem por causa dos adultos que mentem e tornam seu mundo infeliz.


Quando paro e olho o mundo, vejo que muitas pessoas não vivem num parque de diversões e sim num campo de guerra, onde todos precisam lutar por sua sobrevivência.




Daniel S. Lima.

5 comentários:

  1. Recebi seu convite e aqui estou, meu doce amigo.
    Escrever com sentimentos, como você mesmo diz no seu perfil, é a melhor maneira de se fazer poesia.
    Se cada ser deste mundo expusesse tudo que sente em letras, ah, meu amigo... O mundo seria bem melhor de se viver. Poder ver beleza até na dor é uma forma que o poeta usa para abrir seu coração o tornando mais leve.
    Parabéns pelo blog, está lindíssimo.

    Beijos


    Charlyane Mirielle

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  2. Adorei o blog, adorei ler teus sentimentos,poesia é uma necessidade vital, nos deixa em contato permanente com o belo e com a magia de vier.
    Gracias pela oportunidade de poetar contigo.

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  3. Tu me fizestes lembrar de como dói ser criança.Quando eu era criança e acreditava em papai noel era um sofrimento, pois me contaram que as crianças que fossem boas ganhavam presente, eu pedia e não ganhava, então comecei a achar que eu não era uma boa criança, até que meu pai revelou-me que não existia papai noel para eu para de pensar que não era boa.

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  4. Que bom que meu texto lhe remeteu à sua infância, é sempre bom lembrar da infância, mesmo quando esta não foi tão boa e feliz.
    abraço!

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