Ate quando esse mundo se calará diante de tanta mazela? Ate que ponto o homem suportara esse título de “civilizado”?
“Civilizado”? Que tipo de civilização é essa, onde cada vez mais somos mais “bárbaros”. Tudo isso me dá náuseas. Uma civilização onde o individualismo é exacerbado, ninguém olha para seu próximo e lhe oferece a mão, para que esse possa se erguer e ir à luta.
O mundo moderno, está caminhando para onde provavelmente não terá mais volta, a destruição de si próprio.
A ganância do homem em querer a cada dia criar novas tecnologias para seu conforto e melhor viver no mundo, está convergindo para o caos total. E tudo isso para que? Pois nada disso terá valor se o mundo acabar.
Em um período de aflição, como o que o homem vive, surgem diversos personagens que a sociedade chama de “herói”, não por acaso, pois desde que o homem é homem ele busca um ser superior a ele para se apoiar e lhe dá respostas sobre o mundo em que vive, muitas vezes não em busca de respostas, mas de uma referência para que ele possa seguir em frente e para que não esmoreça diante de seus problemas.
Em virtude disso, boa parte dos homens procuram ou não querem se sobre-carregarem de problemas materiais que ele próprio criou, mas que não admite tal fato, dando assim respostas míticas sobre os acontecimentos.
Tal visão, à muito foi colocada em pauta quando renascentistas da idade media discordaram, talvez até antes deles. Muito tempo se passou e ainda hoje procuram dá interpretações míticas sobre efeitos da natureza e as relações sociais.
Não estou querendo dizer aqui que essa visão esteja errada, o que estou colocando é a maneira como essa visão mítica interfere na visão crítica do mundo em que vivemos, “atrapalhando” muitas vezes àqueles que querem mudar a realidade social.
Mudar a realidade social em que vivemos é um ato de amor pelo próximo. Sentimento tão pregado em várias religiões, mas que na prática é muito difícil de se praticar.
Como já disse Mário Quintana, tão bom é morrer de amor e continuar vivendo.
Daniel S. Lima.